No país onde o GLÚTEO é a mais adorada porção da anatomia feminina, ser magra é tão traumático quanto ser gorda. Mudam apenas os apelidos. Barril, baleia e rolha de poço são substituídos por Olívia Palito, graveto, vara-pau ou espeto sem carne. Esse último é recém-chegado da minha coleção. Provavelmente, para o cavalheiro que assim me classificou, as mulheres são como picanhas suculentas espetadas em grandes espetos de churrasco e a vida é um grande rodízio.
No Brasil, apenas mulheres com o biotipo GOSTOSA serão felizes. Para as donas de um corpo de curvas e volumes modestos restam algumas opções: malhar até que as cãibras as façam babar de dor - é importante saber, entretanto, que 2 semanas longe da academia as farão murchar; promover algumas intervenções cirúrgicas no corpo - abster-me-ei de expor aqui os possíveis insucessos desses procedimentos; morar em outro país - um outro Estado onde outras qualidades femininas sejam valorizadas. Os olhos... as mãos... o caráter, quem sabe...
Enquanto decido qual dessas alternativas escolher, vou rezar pelo educado e sensível homem que despertou em mim a revolta necessária a um post. Ah... se o espeto sem carne dissesse o que acha dele...
sorte que no Brasil há quem roa o osso pra não morrer de fome. hahahaha...
ResponderExcluirNo páis da fartura... fico com o espeto sem carne até pq não sou fã de carne kkkkk
ResponderExcluirGostei.
ResponderExcluirMais infelizmente isso nao é algo brasileiro, isso é algo mundial, e nao é so pensamento masculino, é comercial, midiatico e capitalista. Mulher "gostosa" vende, academia, remedio pra emagrecer, biquini, cerveja ou seja la o que for. O mesmo acontece com o o famoso "saradão".
Andre