domingo, 24 de outubro de 2010

Dica do Dia

Se você tem o mínimo de amor próprio, não vai atender a ligação daquele cara às 3:55 da manhã. Ainda que aquele cara seja... HUM! Delícia!

Desculpa, Fernando, meu amor próprio me impediu.

domingo, 4 de abril de 2010

Diálogos místicos

- Gente, eu aprendi a ler a mão das pessoas!

*Todas abrem a mão direita*

- Quanto mais longa for essa linha, mais tempo você e o seu amor ficarão juntos! Agora, dobrem o dedos, as marquinhas indiam quantos relacionamentos você terá antes de conhecê-lo.

- Nossa! Ainda preciso namorar uns cinco caras!

- Eu acho que tem marca de menos na minha mão!

- Ah, e aqui, essa linha diz o quanto ele vai estudar. Quanto mais longa, mais ele vai estudar.

- Ih... ferrou... Como tá a sua, Karol?

- Ele vai ser neuro-cirurgião com pós-doutorado pela Universidade de Harvard!

- E essa outra linha aqui diz se ele vai perder muito dinheiro.

- Ai, que estúpido, quero o divórcio!

Ps: Ninguém me ama!

Sexta-feira da Paixão e eu não pretendia fazer nenhum programa radical. Eu poderia vestir uma roupa fantástica, calçar sapatos fantásticos e ir à boate (fantástica?) em que um ex-namorado toca, mas não fiz isso. Não fiz por pura compaixão e solidariedade ao sofrimento de Jesus Cristo. Bonito, né? Bonito e inédito, uma vez que sempre passo por esse tipo de data sem pensar no que ela significa.

Fui convidada a uma reuniãozinha na casa de um amigo, mas não fui. Queria que ele sentisse a minha falta e refletisse sobre os motivos da minha ausência. Cheguei a traçar um cenário ótimo no qual ele me ligaria pra perguntar: "Karol... você não vem? Por que?". Já são 1:40 da manhã de sábado e ele parece não ter sentido a minha falta.

Fiquei em casa, então, procurando algo interessante nos canais pagos – que, algumas vezes são tão ruins quanto os abertos. Fox, People+Arts, Warner, Cartoon Network, Discovery... Até encontrar P.S.: Eu te amo, em um TeleCine qualquer.

Comecei a assistir ao filme ao lado do meu irmão, de 16 anos, que trás a namorada aqui em casa pela primeira vez AMANHÃ. No início, ele, enroscado num edredom, nem prestou muita atenção... até me pegar chorando. Pronto. Daí até o fim do filme ele passou me perguntando se eu não sentia falta de um namorado ou me chamando de mal amada.

Quando o filme terminou eu tinha perdido pelo menos 500ml de água na forma de lágrimas, meus olhos estavam mega inchados e o meu nariz parecia uma batata vermelha. E se eu estou até agora de frente ao computador é pra dar tempo de a minha cara melhorar ou amanhã eu acordo pior ainda.

O que mais me assusta nisso tudo é saber que meu irmão pode ter razão!

Obs: A minha internet está com graves problemas técnicos, logo, não sei quando esse texto postado.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Barba & Cabelo

Estava eu pelo You Tube - ou, como diria nosso filósofo-guru da Escola de Design, You Tchúbi - e eis que vejo um homem lindo em um dos vídeos. Cliquei. Era um trecho de "O Natal do Menino Imperador", um desses seriado globais-natalinos-antipáticos.

Dois minutos e meio de vídeo, 4 atores diferentes já haviam aparecido e nada do barbudinho charmoso da foto. De repente, surge a voz. Depois o rosto. Reynaldo Gianecchini, no papel de D. Pedro I. Como assim?! Como eu não o reconheci?! Sim, fiquei decepcionada. Eu acreditava que ia encontrar um novo rosto, um novo ator que eu pudesse escalar pra fantasias sexuais-românticas e ele é o velho Gianecchini?

Comecei a me perguntar por que diabos eu gostei tanto dele...
Barba e cabelo grande. Não, não grande lá no ombro! É um cabelo que precisa ser cortado em breve. Sempre gostei desses tipos largados e naturalmente belos.
Por que os barbudos e cabeludos da Fafich não são assim? Eu juro que até estudaria Marx com paixão se encontrasse um faficheiro comunista/socialista tão lindo quanto o D. Pedro I aí embaixo.



E podem dizer que ele é bom ator, que ele é gay ou que tem idade mental de 12 anos... nada disso vem ao caso agora!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Nota mental: O homem ideal

Hoje - tenho certeza de que, um dia, isso vai mudar - acredito que o homem poeticamente ideial é uma mistura de Vinícius de Moraes e Chico Buarque. Uma combinação do tipo amor e sexo, nessa ordem.

Talvez eu explique melhor a minha escolha em um post posterior - post posterior, engraçado, né? -, antes, quero dar-lhes um aperitivo.


"E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca a tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas."
Amor por entre o verde, Vinícius de Moraes


"E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz"
Valsinha, Chico Buarque